Resultados da pesquisa

quinta-feira, 29 de março de 2012

Como escolher o tênis ideal, evitar lesões e melhorar o desempenho

Achar o tênis ideal para garantir o melhor desempenho na atividade física e ainda corrigir problemas na pisada não é tarefa fácil. O mais grave é que a aparência do tênis é um quesito muitas vezes priorizado na hora dessa escolha, o que pode trazer sérios riscos ao praticante. Detalhes como o sistema de amortecimento, o formato da sola e a da ponta do sapato e, principalmente, o seu tipo de pisada devem ser considerados para que o resultado seja o melhor possível e as lesões nas articulações e bolhas nos pés fiquem bem longe. 

Cuidar bem do tênis também é fundamental para evitar que o investimento seja perdido antes da hora. 

Antes de tudo, é importante conhecer o tipo de pisada de quem vai conviver com o calçado para que os reforços sejam adequados às necessidades de cada par de pés:

Pronador: é aquele que pisa para dentro, causando desgaste maior na borda interna do tênis. Os pronadores precisam de um tênis que ofereça um apoio a mais no arco do pé.

Supinador: quem tem esse tipo de pisada apoia o pé para fora durante a passada e o desgaste é maior na parte externa do tênis. Aqueles que pisam assim devem buscar um modelo com reforço extra na parte de fora do tênis.

Neutro: o corredor que apoia o pé no solo de modo uniforme. A prescrição do tênis para este tipo de corredor deve levar em conta a distribuição uniforme dos reforços do solado do calçado.

Além disso, entre os detalhes que devem ser analisados para a compra de um tênis, um bom sistema de absorção do impacto do pé com o chão deve ser o fator principal de um calçado para a atividade desejada, especialmente na corrida e na caminhada. Seja qual for a tecnologia empregada (ar ou gel, na maioria dos casos), precisa amortecer o choque desde o calcanhar até a ponta do pé. Portanto, o dispositivo anti-impacto tem de estar na sola inteira.

Um tênis adequado para corrida deve pesar entre 300 e 350 gramas cada pé, mas há modelos tecnológicos que chegam a menos de 250 gramas. Esse detalhe é importante para o atleta se deslocar com eficiência e ganhar velocidade.

A ponta deve ser levemente voltada para cima, para evitar tropeços e facilitar a dobra do pé no momento do arranque. 

O modelo ideal de sola para garantir tração e estabilidade pode variar dependendo do terreno em que você vai correr. Para asfalto e pistas de terra batida, deve ter rachaduras que incrementem a aderência ao solo. O modelo para trilhas acidentadas tem que possuir solado mais rígido e com travas.


Clique na imagem para ampliar

Quando chegamos às lojas e solicitamos um tênis para corrida ficamos em dúvida diante de tantas opções, o que dificulta a nossa escolha. Se você se sente assim, vá com calma e não tente adivinhar se o tênis é bom pela beleza que oferece. Cada pessoa tem um tipo de pisada devido às características anatômicas: tipo de pé (normal, chato e cavado), disposição dos joelhos (varos, valgos), ângulo formado entre o joelho e quadril, além de estar relacionado também com a flexibilidade de articulações, como a do tornozelo. Para compreendermos melhor é preciso entender como pisamos, realizando alguns testes. Esses permitem fazer a identificação do formato do pé e da pisada, que são fatores importantes para a escolha do calçado. Alguns dos testes mais conhecidos são: scanner do pé; baropodometria, análise em 3D, entre outros. Escolhemos dois deles para descrever:

  • Teste do Pedígrafo: um dos melhores testes e confiáveis, onde se faz uma análise completa dos movimentos do corpo, analisando o arco dos pés através de um scanner e depois avaliação biomecânica com filmagem para detectar possíveis desvios e pisada. No final do teste o atleta já tem a informação do tipo de tênis ideal. Muitas lojas especializadas em materiais esportivos já oferecem esse tipo de teste
  • Teste do pé molhado (simples e “barato”): consiste em molhar a planta do pé e fazer uma pegada, para ver o formato do arco.

PÉ CHATO: indicação de tênis com maior estabilidade e controle de movimento. 
PÉ NORMAL: pode usar tênis de todas as categorias dependendo do seu peso. 
PÉ CAVADO: indicação de tênis com mais amortecimento. 

Aumente a vida útil do tênis:

Após a atividade física, é importante colocar o tênis para arejar em um local com boa ventilação e à sombra. Evite deixá-lo ao sol: o calor resseca os materiais (especialmente espuma e borracha), acelerando o processo de desgaste.

Caso precise eliminar odores desagradáveis, aplique um odorizador, que previne e neutraliza bactérias e fungos.

Só lave o tênis quando for realmente necessário. Ao levá-lo para o tanque, retire o cadarço e a palmilha e use sabão neutro, escova de cerdas macias e o mínimo possível de água. Jamais deixe de molho ou utilize alvejante, que pode ressecar e reduzir bastante a vida útil do calçado.

Para secar, passe uma toalha velha por dentro e por fora, para retirar o excesso de água, e coloque-o à sombra na horizontal, com a sola virada para baixo (nunca pendure no varal).

Se puder ter dois pares para fazer rodízio, melhor. Deixe um descansando por pelo menos 24 horas (tempo que a borracha da sola leva para voltar ao tamanho original).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado(a) pelo seu comentário!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...